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Esse texto é para ninguém, especificamente para você, é para qualquer um... Um texto que fala sobre a saudade do nunca visto, do sentido, mas nunca vivido... Foi como alguém disse que tinha que ser, sem dor, com muita poesia, monocromaticamente colorido! Mesmo sem ter sido, para sempre será, nas letras e canções... Um texto que você, que é ninguém, entenderá... Você que vive, mas não existe, que queria mais do que eu poderia fazer. Nem chegou a ser um desencontro, na verdade, não foi nada, nem nunca existiu. Sumiu... Agora, sem pressa e para sempre!                                                                                                           APMS                                                                                                    
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Pés na água... Nas águas do mar... O sal dessalga a alma... Pés na água... Cabeça ao vento... O vento leva embora, A casmurrice que a água dessalgou... O mar, o mar... Dessalga e leva, Breve, bruma, leve... Pés na água... O coração bate Conforme o som das ondas do mar... Ana Paula Miqueletti Sanches
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Sempre no meio do caminho, atravancando os passarinhos, e as mil pedras no caminho... Não entra. Também não sai. Não vai e nem volta, fico ali, bem no meio da porta, em estado absoluto de passividade e mornidão irritantíssimos... Prendia-se, não apenas a si próprio, mas todos os quais o cercavam. Do outro lado, volubilidade e liberdade... Nada de medos, que viessem os erros, viver é mesmo tão perigoso, mas mais perigoso ainda é morrer sem ter vivido, ter morrido em vida! Certo, errado, tanto faz! Simplesmente estavam ali...

Caminhos...

Seria caminho caso houvessem opções, no entanto, quando o que se pensa já não controla o que quer, é como se você fosse jogado, com toda a força da natureza... Contra. Contra o quê???? O vento que faz o avião perder o norte, a corrente que te puxa para o fundo do Mar... Não há forças suficientes que vençam as vagas do mar... Talvez seja mais isso, a visão de um novo horizonte, que ora causa mais medo, ora mais paixão... Mas é o novo que se apresenta e... Domínio. A fragmentação passa a ser maior que a capacidade de raciocínio. Fato que não é literário, puro fluxo de INconsciência, pura ilusão, quiçá novo sofrimento... Impossível saber... A palavra que mais surge ainda é o medo, o que é tão contraditório vindo de alguém que age impulsivamente. Como alguém pode compreender outro que é incapaz de compreender-se? Cobrar? Jamais... É tão puro, tão raro, impossível de questionar, criticar, diamante bruto, sofrido, desvalorizado por olhos incapazes de enxergar, olhos que viam, sem

Os acasos desse Mapa

É tanto barulho que mal se pode pensar... Certo, errado? Tudo questão de, de que mesmo? Palavras fogem, pensamentos esvaecem-se, Todo mundo está errado, ou o certo sequer existe? Ser o artista da vez, um cara importante, que também será esquecido Em uma esquina qualquer? O que importa se quem importa se esqueceu? Num mundo de feras feridas, O que é importante? Para que ter razão? Esse texto mesmo, serve para quê? Ana Paula Dalcin
Tão doce, capaz de fazer o coração do outro ser feliz em excesso... Tão leve a ponto de não se esconder a própria dor! Ao mesmo tempo, forte, como a Tempestade que carrega consigo tudo o que encontra pela frente... Excessos de uma alma errante... Cheia de medos, Que sempre fugiu E hoje está incapacitada desse ato. Sem respostas, mas feliz, Confusa, mas com forças pra encarar o tudo que desconhece Breve, leve... Maior que tudo? De que se trata? Como sempre: Fragmentada!