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Mostrando postagens de julho, 2014
Imprevisível Epifania Um dia me disseram que os sonhos eram possíveis, Ávida pela vida, corri atrás de cada um, Os mais doces, tal qual chicle, transformaram-se Em uma massa cinzenta... A eternidade que eu já não queria... Os práticos... Ah! Esses nunca foram sonhos... Conquistei! Então falo para os outros em medo, Vejo o medo, nesses outros, Medo de sonhar, de voar, de viver... O medo não é deles, é meu... Mas a mentira é sempre tão aprazível... Também disseram ver em mim segurança, fortaleza e decisão. Existem em partes, a outra parte é máscara E além da máscara o que sou e tento ou devo ser se misturam... Imprevisibilidade... Me assusta e atrai, Como as vagas do Mar que deleitam, Mas mostram perigo iminente! Epifânica, não sei se corro, Se fico, ou apenas, deleitada, Ajo como expectadora do meu próprio futuro! Ana Paula Miqueletti 11/07/2014
Oscilações da Alma Fugaz, definição perfeita... Para os Cem Anos de Solidão, que se transformaram, subitamente, em uma ebulição sem fim... Casualmente, mera evasão do que represente a lisura. Quiçá covardia... Ou ainda não ter avistado algo que efetivamente altere essa sensação de que nada realmente é crucial... E, por isso, a vida segue, Em seu eterno alvoroço, E o coração, girando, girando... Sem norte  ou pousada... Ana Paula Miqueletti 04/07/2014