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Mostrando postagens de abril, 2017
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Pés na água... Nas águas do mar... O sal dessalga a alma... Pés na água... Cabeça ao vento... O vento leva embora, A casmurrice que a água dessalgou... O mar, o mar... Dessalga e leva, Breve, bruma, leve... Pés na água... O coração bate Conforme o som das ondas do mar... Ana Paula Miqueletti Sanches
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Sempre no meio do caminho, atravancando os passarinhos, e as mil pedras no caminho... Não entra. Também não sai. Não vai e nem volta, fico ali, bem no meio da porta, em estado absoluto de passividade e mornidão irritantíssimos... Prendia-se, não apenas a si próprio, mas todos os quais o cercavam. Do outro lado, volubilidade e liberdade... Nada de medos, que viessem os erros, viver é mesmo tão perigoso, mas mais perigoso ainda é morrer sem ter vivido, ter morrido em vida! Certo, errado, tanto faz! Simplesmente estavam ali...

Caminhos...

Seria caminho caso houvessem opções, no entanto, quando o que se pensa já não controla o que quer, é como se você fosse jogado, com toda a força da natureza... Contra. Contra o quê???? O vento que faz o avião perder o norte, a corrente que te puxa para o fundo do Mar... Não há forças suficientes que vençam as vagas do mar... Talvez seja mais isso, a visão de um novo horizonte, que ora causa mais medo, ora mais paixão... Mas é o novo que se apresenta e... Domínio. A fragmentação passa a ser maior que a capacidade de raciocínio. Fato que não é literário, puro fluxo de INconsciência, pura ilusão, quiçá novo sofrimento... Impossível saber... A palavra que mais surge ainda é o medo, o que é tão contraditório vindo de alguém que age impulsivamente. Como alguém pode compreender outro que é incapaz de compreender-se? Cobrar? Jamais... É tão puro, tão raro, impossível de questionar, criticar, diamante bruto, sofrido, desvalorizado por olhos incapazes de enxergar, olhos que viam, sem