Sem nenhuma Licença Poética
Adélia, Adélia, a quem pedir licença poética
Quando as Vozes são tantas?
Leveza dos quinze,
Beleza dos vinte...
E a vontade imensa de cantar!
Vozes, Vozes, Vozes!
São sempre as mesmas vozes,
Mas hoje os sons são tão claros,
No breu que, ampara?
Adélia, você teve licença?
Cantou femininamente
Um canto de um anjo torto
Quanta beleza nas vozes,
Vozes, são elas, as Vozes...
As veludosas, maldosas, Vozes?
Hoje são belas, Adélia,
No breu, Amélia...
Camélia!
Ana Paula Miqueletti Sanches 13/04/14
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