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Mostrando postagens de 2014
Tão doce, capaz de fazer o coração do outro ser feliz em excesso... Tão leve a ponto de não se esconder a própria dor! Ao mesmo tempo, forte, como a Tempestade que carrega consigo tudo o que encontra pela frente... Excessos de uma alma errante... Cheia de medos, Que sempre fugiu E hoje está incapacitada desse ato. Sem respostas, mas feliz, Confusa, mas com forças pra encarar o tudo que desconhece Breve, leve... Maior que tudo? De que se trata? Como sempre: Fragmentada!
Imprevisível Epifania Um dia me disseram que os sonhos eram possíveis, Ávida pela vida, corri atrás de cada um, Os mais doces, tal qual chicle, transformaram-se Em uma massa cinzenta... A eternidade que eu já não queria... Os práticos... Ah! Esses nunca foram sonhos... Conquistei! Então falo para os outros em medo, Vejo o medo, nesses outros, Medo de sonhar, de voar, de viver... O medo não é deles, é meu... Mas a mentira é sempre tão aprazível... Também disseram ver em mim segurança, fortaleza e decisão. Existem em partes, a outra parte é máscara E além da máscara o que sou e tento ou devo ser se misturam... Imprevisibilidade... Me assusta e atrai, Como as vagas do Mar que deleitam, Mas mostram perigo iminente! Epifânica, não sei se corro, Se fico, ou apenas, deleitada, Ajo como expectadora do meu próprio futuro! Ana Paula Miqueletti 11/07/2014
Oscilações da Alma Fugaz, definição perfeita... Para os Cem Anos de Solidão, que se transformaram, subitamente, em uma ebulição sem fim... Casualmente, mera evasão do que represente a lisura. Quiçá covardia... Ou ainda não ter avistado algo que efetivamente altere essa sensação de que nada realmente é crucial... E, por isso, a vida segue, Em seu eterno alvoroço, E o coração, girando, girando... Sem norte  ou pousada... Ana Paula Miqueletti 04/07/2014
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Milton Hatoum, escritor amazonense Milton Hatoum, escritor amazonense é um dos maiores representantes da nova geraçao de escritores brasileiros. Filho de imigrantes libaneses, Milton Hatoum nasceu em Manaus (AM), em 1952. Na década de 1970, viveu em São Paulo, tendo cursado arquitetura na Universidade de São Paulo (USP). Em seguida, direcionou-se para os estudos literários. Nos anos 1980, depois de morar na Espanha, foi para a França e fez pós-graduação na Universidade de Paris III.  De volta a Manaus, lecionou língua e literatura francesas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Foi também professor-visitante da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos. Milton Hatoun estreou na ficção com "Relato de um Certo Oriente", publicado em 1989 e vencedor do prêmio jabuti de melhor romance do ano. Seu segundo romance "Dois irmãos, em 2000, mereceu outro Jabuti e foi traduzido para oito idiomas. Com "Cinzas do Norte", em 2005 Hatoun ganhou os

Utopia?

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Via Láctea, Abismo ou Imensidão? Realismo ou Medo descomedido? Valsa ensandecida do corpo, da alma, Ou do coração? Sentimentos desordenados, Num vaivém indeciso... Incessantemente em hesitação... Cercado por temor: Da entrega, Da dor, Do Amor... Da perda. Ou... Meramente de viver? Tudo o que é novo, Raro e Singular... Sem inércia... Nada de estóico... Apenas desfastio E intrepidez! Inverossímil??? Ana Paula Miqueletti 29/06/14
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NO FUNDO DO MAR

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As vagas do mar... Imensidão que te suga... Medo! Ser puxado para o extremo, o Desconhecido! Tão bom, Assustador!   Não, o sal não são mais lágrimas, Camões se enganou, Pessoa mudou tudo... E agora até os seres mais aterrorizantes, “De repente, não mais que de repente” São extremamente atraentes. A praia, quadro sem cor, Raio, violência, som, Turbilhões de seres em movimento... Areia ziguezagueando, Formando espirais com peixinhos coloridos rumo à boca de Tubarões... Ana Paula Miqueletti 27/04/2014

TEMPESTADE

Quem nunca pensou em ser Capitu, Certamente desejou a ter. Uma Tempestade, Fenômeno Natural, Ressaca, força bruta, Dilúvio, O que não se toca, Mas se deseja intensamente... Toda mulher é Capitu, Todo homem quer Capitu... Toda puta, toda santa, Sempre Capitu... Ana Paula Miqueletti Sanches 25/04/2014

Etéreo

Excessos, Tempestade... Ecos de um tempo longínquo, Assombrando como vozes no escuro, Intocáveis, indeléveis... Leve brisa transmutada, Dor, horror, dor, pavor, O indescritível mais comum, O óbvio acre... O que ser quer insanamente, O que não se compreende, O fato, olfato, insípido, Gosto acre... A dor do fundo prazer... Sem viver, Mirabolante! Não passa de uma miragem... Não existe! - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Não há permissão – morre-se antes do parto! 25/04/2014 Ana Paula Miqueletti Sanches
Sem nenhuma Licença Poética Adélia, Adélia, a quem pedir licença poética Quando as Vozes são tantas? Leveza dos quinze, Beleza dos vinte... E a vontade imensa de cantar! Vozes, Vozes, Vozes! São sempre as mesmas vozes, Mas hoje os sons são tão claros, No breu que, ampara? Adélia, você teve licença? Cantou femininamente Um canto de um anjo torto Quanta beleza nas vozes, Vozes, são elas, as Vozes... As veludosas, maldosas, Vozes? Hoje são belas, Adélia, No breu, Amélia... Camélia! Ana Paula Miqueletti Sanches 13/04/14
Aos Néscios A maior beleza humana é sua capacidade de reflexão, transfiguração, metamorfose... Por quanto tempo não imaginei que a culpa era do outro? Não, não era! Afirmei insanamente: - Você já não é mais quem conheci! Mais que isso, insisti no devaneio de que a pessoa que criei nunca existiu quando a verdade nua estava ali, crua para me alimentar e eu que não a queria... Eu era o problema, eu me metamorfoseei, eu fui o que não era, o que nunca quis ser, o que nem poderia ser, o que nunca conseguiria ser... Mas a luz, há luz... E o que o outro afirmava escuridão iluminou ou será que o que era escuridão do outro era a minha luz ou ainda o mais simples: Eu gosto mesmo é do ESCURO? Puro jogo de ideias? Conceptismo barato? Que seja... Ele apareceu, iluminou, enegreceu, poucos entenderão, somente eu... E a quem realmente interessa? Alma em festa? A que gênero pertence? Texto? Palavra? Escrita ou Oralidade? Vamos ler? Cantar? Guardar numa pasta qualquer... Tanto faz! A